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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Não consigo parar de chorar. É mais forte que eu. O meu mundo parece que parou. Nunca mais hei de gostar de ninguém, estou fechada.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pega no telefone e liga-lhe, não tens nada a perder. Diz-lhe que tens saudades dele, que ninguém te faz tão feliz, que os teus dias são secos, frios e áridos, como um deserto imenso, sem oásis nem miragens, sempre que não estão juntos. Pega no telefone e liga-lhe. Se ele não atender, deixa-lhe uma mensagem. Ou então escreve-lhe uma mensagem a dizer que queres estar com ele. Não te alongues nem elabores, os homens nunca percebem o que queres deixar cair nas entrelinhas. Tens de ser clara, directa, incisiva. E não podes ter medo, porque o medo é o maior inimigo do amor. Cada vez que deixares o medo entrar-te nas tuas veias, ele vai gelar-te o sangue e paralisar-te os nervos, ficas transformada numa estátua de sal e morres por dentro.
A vida é uma incógnita, hoje estás aqui, amanhã podes ficar doente, ou cair-te um piano em cima quando fores a andar na rua. Ainda há pessoas que atiram pianos pela janela, sabias? Nunca se sabe como será o dia de amanhã, por isso não percas tempo: pega no telefone e liga-lhe. Tenho a certeza que ele te vai ouvir, tenho a certeza que ele te vai ajudar, tenho a certeza que ele, à sua maneira - e é tão estranha a forma como os homens gostam de nós - ainda gosta de ti. Mesmo que já não te ame, ainda gosta de ti, como tu vais aprender a gostar dele, quando a vida te obrigar a desistir deste amor. Ele está longe, mas olha por ti por entre memórias, presentes e flores. À noite, entre sonhos alterados pelo álcool, tu apareces-lhe na cama e ele volta a sentir o cheiro da tua pele e volta a amar-te com todas as suas forças. Ainda que não acredites, tu viverás para sempre nele, tal como ele vive em ti, na memória das tuas células, num passado que pode ser o teu escudo, mesmo que não seja o teu futuro.
Pega no telefone e liga-lhe. Fala com ele de coração aberto, diz-lhe que o queres ver, chora se for preciso, pede-lhe que te diga se sim ou se não. Se for preciso, por mais que te custe, pede-lhe para te escrever a palavra NÃO. Pede-lhe uma resposta para o teu coração. Mais vale saberes que acabou tudo do que viveres com as laranjas todas no ar, qual malabarista exausto, sem saberes nem como nem quando elas vão cair. Mais vale chorar a tristeza de um amor perdido do que sonhar com um oásis que se transformou numa miragem.
Pega no telefone e liga-lhe. Liga as vezes que forem precisas até conseguires uma resposta, a paz de uma certeza, mesmo que essa certeza não seja a que desejavas ouvir. Mas não fiques quieta, à espera que a vida te traga respostas. A vida é tua, tens de ser tu a vivê-la, não podes deixar que ela passe por ti, tu é que passas por ela. E quando todas as laranjas caírem, apanha-as com cuidado, guarda-as num cesto e muda de profissão. O circo é para quem não tem casa nem país, não é vida para ninguém. Guarda as laranjas num cesto, leva-as para casa e faz um bolo de saudades para esquecer a mágoa. E nunca deixes de sonhar que, um dia, tal como eu, vais encontrar alguém mais próximo e mais generoso, que te ensine a ser feliz, mesmo com todas as pedras que encontrarem no caminho.
Larga as laranjas e muda de vida. A vida vai mudar contigo.


Margarida Rebelo Pinto

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tenho sono. Dói-me os rins. A minha colega de trabalho tem uma cólica renal e tenho de a substituir nos treinos. Estou cheia de alergias (que implica espirros, comichão nos olhos e irritação na garganta). Estou inchada. Discuti com uma amiga. Achei que tinha esquecido o único homem que amei e ele sábado apertou-me a mão e eu tremi toda. O homem que quero continuar a gostar não sei se já me esqueceu. A minha cabeça está uma confusão.
Está um dia lindo lá fora e eu enfiada aqui a trabalhar e pior: a minha vontade é unicamente enfiar-me na cama e dormir para não ter de pensar.

Eu tinha esquecido aquele filho da mãe. Bastou olhar para ele, ele falar para mim, apertar-me a mão e dar-me dois beijos na cara que o meu coração disparou. Como? Se vocês soubessem o que sofri nas mãos dele. O que calei e fingi não ver. O que penei para o esquecer e para ser um assunto arrumado na minha cabeça. E bastou ele falar para mim, tocar na minha mão,... e meti tudo em causa. Voltei a sentir saudades dele. Será que é verdade que não há amor como o primeiro? Oh senhores... não quero voltar ao mesmo. Não posso!

Aiiii!

quinta-feira, 31 de março de 2011


Tento manter a calma. Respiro fundo. Tento pensar naquilo é melhor para mim. Melhor para nós. Tento basear-me na amizade. Tento ser apenas tua amiga. Tento não confundir nada.

Mas depois, depois tenho uma vontade louca de dizer que gosto de ti. Que sinto a tua falta. Que tenho saudades tuas. Que preciso loucamente que me agarres como se disso dependesses. Que preciso do teu olhar em mim. Que preciso do teus beijos. Das tuas brincadeiras.


Porque é que as coisas não podem ser simplesmente.. simples? Porque é que tem de ser assim? Porque é que tenho de fugir desta realidade. Como se tu não o quisesses também?


Não sei o que é pior. Se gostar de alguem que não gosta de nós. Se gostar de alguém que também nos quer, mas que não podemos ficar juntos. Porque sabemos que não resulta. Porque não é certo. Porque o melhor é estarmos separados. Como é que o melhor é duas pessoas quererem o mesmo mas não poderem?


É nestas alturas que gostava de ter alguém a quem rezar. Mas alguém que me pudesse dar uma resposta. Que me diga o que é realmente melhor.


Eu adoro-o. Só o quero a ele. Mas agora percebo a frase. ''Gostar só não chega''


Que merda! Porque é que não chega?