quinta-feira, 31 de março de 2011


Tento manter a calma. Respiro fundo. Tento pensar naquilo é melhor para mim. Melhor para nós. Tento basear-me na amizade. Tento ser apenas tua amiga. Tento não confundir nada.

Mas depois, depois tenho uma vontade louca de dizer que gosto de ti. Que sinto a tua falta. Que tenho saudades tuas. Que preciso loucamente que me agarres como se disso dependesses. Que preciso do teu olhar em mim. Que preciso do teus beijos. Das tuas brincadeiras.


Porque é que as coisas não podem ser simplesmente.. simples? Porque é que tem de ser assim? Porque é que tenho de fugir desta realidade. Como se tu não o quisesses também?


Não sei o que é pior. Se gostar de alguem que não gosta de nós. Se gostar de alguém que também nos quer, mas que não podemos ficar juntos. Porque sabemos que não resulta. Porque não é certo. Porque o melhor é estarmos separados. Como é que o melhor é duas pessoas quererem o mesmo mas não poderem?


É nestas alturas que gostava de ter alguém a quem rezar. Mas alguém que me pudesse dar uma resposta. Que me diga o que é realmente melhor.


Eu adoro-o. Só o quero a ele. Mas agora percebo a frase. ''Gostar só não chega''


Que merda! Porque é que não chega?

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Não há nada que seja maior evidência de insanidade do que fazer a mesma coisa dia após dia e esperar resultados diferentes"

Einstein


(quando é que aprendemos?)

terça-feira, 29 de março de 2011

''If people had a little more SEX, smoked a little more WEED, and listened to a little more ADELE, the world wouldn't be so bad. (:''


segunda-feira, 28 de março de 2011

‎''O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.''


Desconhecido

sábado, 26 de março de 2011


Queria dar as Boas Vindas aos meus primeiros 6 seguidores. Nunca pensei que viessem a existir alguns. Nunca pensei que houvesse gente que perdesse o seu precioso tempo a visitar este canto que tanto ou tão pouco diz. Fico feliz :D


Smille :)
























''Mais uma vez um beijo, aquele beijo de sempre, aquele beijo que sente o que para sempre é segredo. Impaciente segredo e suave presença perdida em nós, despida em nos.. ainda me fazes pensar, QUASE achar que te amo.'' Toranja

quinta-feira, 24 de março de 2011


''Há alturas em que a vida insiste em olhar-nos de esguelha. Em que pensa que somos um cacto e que, portanto, não precisamos do conforto e do cuidado. Imprudente na sua generosidade momentânea, quase parece que nos puxa para perto para ter o pretexto de nos afastar. Há dias em que parece que podemos encantar uma cobra. Outros em que só queremos acrescentar erratas à vida.
Enfim. Aguardemos. Com a serenidade possível''
Cenas de Gaja

quarta-feira, 23 de março de 2011


Mesmo quando lutamos por acreditar que existem pessoas nas quais podemos acreditar. Quando acreditamos na sua sinceridade. Quando temos a certeza que nunca nos vão magoar porque sabemos que jamais o querem fazer. Quando te aconchegam porque querem o teu melhor. Que estejas bem. Que sejas feliz. Que consigas sorrir. Quando acreditamos na sua pureza. Quando aprendemos a lidar com o seu feitio porque acreditamos que nunca te farão chorar ou magoar propositamente..

Elas mostram-te o contrário. Afastam-te sem razão. São frias. Más. Magoam-te. Mostram ser o género de pessoa que querias longe de ti. Pessoas das quais não precisas. Espetam-te uma espada enferrujada para que custe a entrar.

E tens pena.. Tens pena porque acreditaste. Porque aprendeste a gostar da sua amizade e porque acreditaste piamente em todas as palavras vãs que te foram ditas. Mas não passaram disso. Palavras vãs. Palavras da boca para fora. Ditas sem significado.

E tu sangras. Sangras sem deitar uma unica gota de sangue. E dói de uma maneira que não consegues explicar.

Acreditar nas pessoas é apenas adiar a desilusão que um dia serão para ti. É apenas adiar o dia em que verás que iludiste com uma coisa que não era. Mas que tinhas esperança que fosse porque acreditaste. Assim, descobres que acreditar é mau. É mesquinho. É traiçoeiro.

Mas hás-de aprender. Hás de aprender que nem tu és de confiança e que um dia também poderás magoar. Hás-de aprender a ter um passo atrás para que mesmo que te abale, não te faça cair. Para ti desiludir pode ser tão doloroso como ser desiludido. Mas hás-de aprender que nem para todos isso acontece. Há pessoas para quem desiludir é mais fácil.

E é por isso que te entristeces. Porque sabes que jamais o farias de ânimo leve. Jamais o farias sem razão, e mesmo que a tivesses eras incapaz de ficar bem ou aliviada com isso. Mas nem todos são como tu. Nem todos o sabem reconhecer. Portanto para esses, lutar é apenas perder tempo.

Confia menos. Desconfia mais. Acredita menos. Não te dês demais. Ou acabarás com a espada nas costas, bem na direcção daquele que com o tempo te apercebes que não faz falta.


Mas no fim, deixa lá. Com o tempo aprendes..
Hoje tem mesmo vontade de sorrir, e sem qualquer motivo.

Já tinha saudades de me sentir assim!

:D

segunda-feira, 21 de março de 2011

''A impaciência de ganhar é uma derrota certa'' 22 Balas

E eis que chegou a Primavera.
Chegou o sol, as flores, aquele calor que não sendo insuportável é bastante agradável. As pessoas andam mais bem dispostas. As ruas são mais movimentadas porque aproveitam mais o dia. Os dias de trabalhos tornam-se mais dolorosos porque lá fora está um dia magnífico.
Chegam também as flores cheias de polén, optimo para as minhas alergias. Vou ficar com comichões em tudo quanto é sitio, olhos inchados, nariz vermelho, completamente ranhosa, sempre a espirrar, de mau humor, ...
E as abelhinhas? Aqueles seres pavorosos que me fazem petrificar de tanto medo que me dão. Tremo só de pensar que uma me pode picar (aos 13 anos fui mordida por 8, fiquei com um trauma). Só para terem noção, no ano passado comecei a chorar ao almoço porque estava uma abelha na cozinha. É um trauma, fiquei com fobia sim?
Mas o que interessa é que depois vem o Verão, e se o tempo continuar assim, não devo tardar muito até ter o rabinho de molho na boa da água salgada!
Smille :)

sábado, 19 de março de 2011

Lembrei-me agora que o contabilista do meu trabalho tem um charme enorme, e apeteceu-me vir partilhar isso.
Tem quase 40 e uma lábia fantástica. Parece que tudo o que ele diz é inteligente mesmo que seja ''o rato roeu a rolha do rei da Russia''.

Se ele lá estivesse todos os dias, aposto que ia trabalhar muito mais motivada. Assim, tenho de esperar pelo próximo mês! Eh...
A teoria de fazer algo é sempre mais fácil do que a pratica.

É muito mais fácil imaginar a dieta perfeita: ''não vou comer doces, só vou comer fruta, sopa e saladas'' mas quando a nossa mãe nos faz aquela Lasanha maravilhosa ou nos aparece uma tablete Milka Caramelo não conseguimos resistir.
Quando metemos na cabeça que vamos poupar dinheiro: ''não vou gastar dinheiro em coisas que não me fazem falta'' mas depois vemos aquelas botas em promoção (mesmo que ainda estejam a um preço exurbitante) não conseguimos resistir em gastar esses trocos.
Assumimos que não vamos mais beber: ''passo muito bem sem beber, divirto-me na mesma'' mas quando estamos num grupo de amigos com todos a beber uma imperial na esplanada com um dia de calor, não resistimos a beber uma também.
''Não vou mais sair até tarde, tenho de descansar'' mas depois aquela amiga faz anos ou uma proposta irrecusável e não conseguimos abalar mais cedo porque está mesmo como gostamos.

''Vou-te esquecer'' mas depois fazes-me falta.

sexta-feira, 18 de março de 2011

uma vontade secreta

Aposto que todas nós, por um bocadinho, por muito que seja lá no fundo, já pensamos isto..

''O segredo deve estar em conseguir continuar a querer, não deixando de ter. Ou, por outras palavras, o melhor é continuar a ser querido sem por isso deixar de ser tido. O que é que todos nós queremos, no fundo dos fundos? Queremos querer. Queremos ter. Queremos ser queridos. Queremos ser tidos. É o que nos vale: afinal queremos exactamente o que os outros querem. O problema é esse.»
Miguel Esteves Cardoso

quinta-feira, 17 de março de 2011

Apetecia-me tantoooooo






















Após 21 anos de existência e de tentativas frustradas de tentar manter a calma, hoje decidi seguirpor uma via 'sem discussão'. Tentar meter-me no lugar do outro. Respirar três vezes sem gritar ou perder a calma. Não ir pelas ofensas. E não me fazer de vitima. Ouvir mais e perceber mais. Basicamente, sempre que surgir uma situação de conflito vou ser menos orgulhosa, dar mais o braço a torcer, ser menos teimosa.
Vou também passar a incluir o ''na na na'' nas discussões. (quando estão a discutir, se começarem a cantar para si uma música qualquer em versão na na na ou la la la, quase que não conseguem ouvir o que a outra pessoa vos diz, para além de que vos impede de pensar em três mil maneiras de matar essa mesma).
Isto porque há discussões que não têm nexo. Que nem deveriam acontecer porque muitas delas são causadas por coisas que não foram bem entendidas. Uma palavra pode mudar o sentido de uma frase e essa pessoa poderia nem querer dizer isso.
Uma vez, o rapaz com quem eu andava mandou uma mensagem a dizer ''ela é demais para mim''. Pensei logo, enganou-se! O filho da mãe não me queria enviar esta mensagem, e estava a falar com alguem sobre outra, porque eu sou mesmo a medida dele. Comecei logo a disparatar, a acusá-lo de coisas que no fundo sei que não faria. Afinal, era só o título do filme que tinha alugado para vermos naquela noite.
Eu sou assim, impulsiva. Mas perco muito com isso. Embora concorde bastante com a frase ‎''wanting to be someone you're not is a waste of the person you are'', acho que se for para alterar algo que vai melhorar a tua convivência com os outros, é até bastante bom!
Eu vou tentar!
Talvez compre um saco de boxe para meter no quarto ou um jogo de setas. Assim quando estiver enervada chego a casa, imprimo uma foto da pessoa em questão e dou-lhe uns murros ou atiro-lhe umas setas.
:)

quarta-feira, 16 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sem meias palavras só porque fica bem para a escrita. Estou irritada ora essa.
Tenho um homem na minha vida que me vale por três.
Ora se por um lado é o homem fugaz com quem fujo para me fundir (FUNDIR, não há cá asneiríces) a ele, que me beija com paixão e fervor. Com quem faço loucuras. Digamos que era lindo de se ver. É uma coisa à filme.
Por outro é um amigo com quem me sento no café, ou no local de convívio e nos rimos. Brincamos. Falamos. E até podemos só estar os dois que não temos de confundir nada. Somos perfeitamente controlados para nos sabermos comportar mesmo não estando em público.
E por fim, é o ex-namorado ciumento que sempre foi!!

Oh meu deus, se nós já não andamos. Não somos assumidos. Não mantemos um relação. Foi tudo porque ele assim quis. E depois vêm-me com desconfianças que só me prova o quanto não me quer perder. O medo que ele tem que eu ceda a algum que se meta comigo. O medo que haja outro homem que possa ter oportunidade de poder estar comigo.
Enquanto andámos tentei provar-lhe de todas as maneiras e feitios que eu era só dele e que não estaria interessada em mais ninguem e que não respondia a qualquer tipo de avanço por parte de outrém.

Vá-se lá perceber este homem. Dá-me cabo da cabeça. a sério que dá!

Mas.. I remeber to smile :)

É perfeita, simplesmente perfeita...

Não consigo parar de a ouvir..


It's been seven hours and fifteen days
Since you took your love away
I go out every night and sleep all day
Since you took your love away
Since you've been gone I can do whatever I want
I can see who ever I choose
I can eat my dinner in a fancy restaurant
But nothing, I said nothing can take away these blues

'Cause nothing compares
Nothing compares to you

It's been so lonely without you here
Like a bird without a song
Nothing can stop these lonely tears from falling
Tell me, baby, where did I go wrong?
I could put my arms around every boy I see
But they'd only remind me of you
I went to the doctor and guess what he told me?what he told me?
He said: girl, you better try to have fun
No matter what you do
But he's a fool

'Cause nothing compares
Nothing compares to you

All the flowers that you planted, mama
In the backyard
All died when you went away
I know that living with you, baby, was sometimes hard
But I'm willing to give it another try

Nothing compares
Nothing compares to you
Tal como a ti te apeteceu teres-me nos teus braços durante todo o fim de semana. Tal como quiseste tocar-me. Tal como quiseste dormir na segurança de que eu estaria contigo e não com outro. Tal como me quiseste (e eu sei que queres). Tal como tu, hoje quero eu.
Agonia-me ver-te, estar ao teu lado, olhar-te nos olhos e não te poder agarrar, beijar, tocar..

A verdade é apenas carnal. É apenas sede do meu corpo no teu. É apenas precisar de te beijar como se precisasse disso para respirar.

Sacia-me a fome. Sacia-me a sede. Mata esta saudade.

sexta-feira, 11 de março de 2011

''Não durmo,jazo,cadáver acordado,sentindo,
E o meu sentimento é um pensamento vazio.
Passam por mim,transtornadas,coisas que me sucederam
—Todas aquelas de que me arrependo e me culpo;
Passam por mim, transtornadas, coisas que me não sucederam...
— Todas aquelas de que me arrependo e me culpo;
Passam por mim,transtornadas,coisas que não são nada,
E até dessas me arrependo, me culpo, e não durmo"

Alvaro de Campos

segunda-feira, 7 de março de 2011

O que tenho para dizer, é que para ti (homem que vivias nos meus sonhos, que decidiste morar na minha cabeça sem pedir permissão e que depois decidiste fazer as malas e abalar sem sequer dar um aviso prévio, mas deixando um pouco de ti para que a saudade e o terror fosse real).. Para ti já não há sol. Apagou-se especialmente para ti.
De certo que fizeste por fechar essa janela que o impede de brilhar para ti. O brilho que dizias haver em mim, não existe mais. Foi como se de repente tivesses carregado no interruptor e a lampada se fundisse permanentemente, mas só para ti.
E a verdade é que o encanto vai diminuindo. Já não fico embevecida a olhar para ti. A decorar os teus gestos, a maneira como arranjas o cabelo, como te sentas, como bebes o teu café ou fumas o teu cigarro. Já nada disso me encanta, me desperta, me apaixona.
Talvez a culpa não seja só tua. Se calhar eu é que achei que talvez pudesses ser diferente. Diferente de tudo e todos os que já conheci. Achei que podias ser alguém para quem o respeito fosse Imperador. Que o respeito por o outro, neste caso por mim, fosse soberano sobre todas as coisas. Como uma espécie de Deus. Como se o respeito fosse a nossa religião. Mas não é.
Não tenho a certeza de que tenha sido realmente assim. A tua desconfiança fez de mim desconfiada e eu já não sei confiar. Agora desconfiada e sentindo-me traída. Sentindo que me enganaste porque não me avisaste que me ia magoar. Que me ias fazer chorar da maneira como choro todas as noites quando me deito. Apaguei-me.
E é por isso, meu querido, que para ti já não há sol.